Em artigo de opinião publicado no Dinheiro Vivo, Márcia Patrício, Manager da área de Assessment da Neves de Almeida HR Consulting, trata o tema do autoconhecimento na procura da otimização do potencial e aposta no crescimento pessoal e profissional.
Um olhar sobre nós próprios
O envolvimento em iniciativas que promovam o autoconhecimento pode revelar-se um momento de excelência para pararmos, pensarmos e olharmos para nós próprios de forma estruturada.
É no autoconhecimento, e nessa paragem para parar e refletir, que tudo começa, uma vez que o mesmo se revela essencial numa perspetiva de desenvolvimento. Esse olhar para nós próprios em relação a diversas dimensões, como as nossas competências, motivações e aspirações futuras, a nossa marca pessoal, as nossas forças e, também, as nossas fraquezas, é fundamental. É através deste olhar que conseguimos refletir acerca do que está a funcionar bem e o que pode ser melhorado, no sentido de otimizarmos o nosso potencial!
Permite-nos investir em algo essencial – na compreensão do “eu”. Sabendo quem somos e como somos, conhecemos o ponto de partida e melhor saberemos definir o caminho a seguir, no sentido de nos desafiarmos a ser mais e melhor, não só enquanto profissionais, mas enquanto seres humanos.
Olhar para nós próprios permite refletir acerca:
- da nossa marca pessoal, o que nos define e caracteriza acima de tudo, pela positiva e pela negativa;
- das nossas metas, ambições de carreira, motivações;
- das nossas atitudes, comportamentos;
- das emoções negativas que nos podem estar a afetar e a influenciar o nosso desempenho.
Permite potenciar a nossa coragem e motivação para mudar, assumindo um compromisso connosco próprios, procurando otimizar o nosso potencial.
O autoconhecimento é, também, uma excelente oportunidade para pensarmos acerca de eventuais barreiras e obstáculos que, tantas vezes, nos bloqueiam. Permite ajudar a identificar e a refletir acerca de aspetos que podem estar relacionados com a gestão emocional ou outras questões estruturais, de enorme desgaste, que podem estar a afetar-nos. Acaba por ser uma forma de diagnosticar eventuais estados de limite, de desgaste, pelo facto de nos dispormos a refletir acerca dos mesmos.
Os processos de assessment são um excelente momento para fazer esta reflexão. E muitos são os participantes que evidenciam a clássica preocupação “o que devo fazer para me preparar para o assessment?”. O segredo é simples… sermos nós próprios, dando a conhecer a nossa marca pessoal, as nossas forças, mas também as nossas fraquezas, pois só assim conseguiremos tomar consciência do “eu”. Sem darmos a conhecer quem somos, pouco extrairemos desta oportunidade de autoconhecimento.
Dedicarmos tempo a nós próprios para trabalhar o autoconhecimento é apostar no nosso crescimento, pessoal e profissional. Só assim conseguiremos assegurar um olhar sobre nós próprios e esse… é fundamental!
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