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Tendências 2022


Ricardo Pedro - 10 de Janeiro, 2022 - 0 comments

Em artigo de opinião para o Dinheiro Vivo, Francisco Formosinho Sanchez, Head of Executive Search na Neves de Almeida HR Consulting, destaca 7 importantes tendências que afetarão a gestão das organizações em 2022.

Lá diz o ditado “Ano Novo Vida Nova!”. Será assim? Entramos no ano de 2022 ainda com um cenário pandémico que teima em desaparecer, embora o conhecimento que hoje existe bem como as medidas tomadas ao nível da saúde, fazem com que, na minha opinião, esteja a existir um nível de confiança por parte da generalidade das Organizações muito maior. Verificou-se no decorrer do ano de 2021 uma dinâmica interessante ao nível do recrutamento e seleção nas posições intermédias e de Chefia/Direção nos diversos setores de atividade e que acreditamos que se vai estender em 2022. Muito possivelmente porque, em parte, este contexto desafiou em muito as organizações, tendo tornado o contexto profissional muito mais competitivo, incerto ainda em alguns setores, mas mais globalizado e muito mais digitalizado e tecnologicamente evoluído, verificando-se uma necessidade de investimento na atração de pessoas com novas competências para responder aos atuais desafios.

Gostaria assim de destacar as 7 tendências para 2022:

– Atração de Talento

Existe, como sabemos, em alguns setores e em funções específicas, nomeadamente ligadas à tecnologia, mas não só, uma escassez de talento. Realço o interesse de investimento estrangeiro em Portugal em Centros de Competências Tecnológicos e de Global Business Services (ex. financeiros, recursos humanos, operações, etc.) que seguramente exigirão uma forte aposta num recrutamento mais proativo, mais focado em soluções de Pesquisa Direta, mas também com pacotes de remuneração mais atrativos e diversificados.

– Competitividade nas condições de remuneração

O vencimento base tem ainda um peso importante na decisão de mudança, mas os benefícios têm vindo a ganhar o seu espaço. Destaco a componente do salário emocional (ex. possibilidade de full remote work ou em modelo híbrido, flexibilidade de horário, etc.), mas também os benefícios personalizados à necessidade de cada colaborador e fiscalmente otimizados.

– Saúde Mental e bem-estar das pessoas

O desgaste provocado pela pandemia, a maior pressão por resultados e necessidade de respostas rápidas em contextos incertos, o distanciamento social, levou a que hoje exista uma clara preocupação das lideranças com o bem-estar social das suas pessoas, sendo que algumas empresas já incluem uma serie de medidas de apoio à saúde mental no seu pacote de benefícios e que inclusivamente são divulgadas na sua estratégia de employer branding.

– Globalização dos postos de trabalho

Vai-se verificando existir uma tendência para a quebra nas barreiras geográficas. Com o remote work passa a existir uma competitividade global do mercado de trabalho, elevando assim o desafio da retenção de pessoas. Portugal passa a competir de uma forma mais global.

– Experiência do candidato

Não é algo novo, mas é ainda muito desafiante para a maioria das organizações. Ainda assistimos a processo longos, burocráticos, pesados e pouca atraentes. Dado o dinamismo do mercado e a procura pelo melhor talento, deverá existir constante comunicação e feedback com o candidato, apresentar processo automatizado mais digital, ágil e eficaz que seja satisfatório para todas as partes envolvidas. O processo deve cativar o candidato e proporcionar-lhe uma agradável experiência.

– People Analitics

Nos processos de recrutamento que tenho desenvolvido na área de recursos humanos é cada vez maior a preocupação pela procura de competência analíticas e de dados. Embora não precisem de ser tornar cientistas ou matemáticos, devem possuir ou ter capacidade para desenvolver competências para aprender a analisar e traduzir dados que suportem as decisões de negócio, dada a cada vez maior proximidade dos recursos humanos com a estratégia e o negócio das organizações.

– Power Skills

O fit cultural e as competências comportamentais são cada vez mais críticas na hora de tomar a decisão sobre o candidato a recrutar. Hoje os recrutadores procuram os profissionais que melhor conseguem juntar as competências sócio-comportamentais com as competências técnicas que combinadas deverão levar a uma carreira de sucesso. São chamadas de Power Skills.

Um Bom Ano a Todos!

Leia o artigo na sua publicação original aqui.

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