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Ricardo Pedro - 9 de Maio, 2022 - 0 comments

Em artigo de opinião para o Dinheiro Vivo, Mariana Côrte-Real, Senior Consultant da Neves de Almeida HR Consulting, fala da importância da personalização dos pacotes de benefícios para a atração e retenção de pessoas por parte das organizações.

Num mercado de recrutamento tão competitivo, cuja expectativa é manter este crescimento de exigência, as questões que se colocam são sobretudo na forma de atrair e reter talento: Que benefícios são mais valorizados pelos colaboradores? O que poderá tornar a minha empresa mais atrativa?

As constantes mudanças das organizações, requerem profundas alterações nas politicas de atração e retenção naquele que é o principal ativo das organizações: as Pessoas.

Não existem fórmulas secretas é um processo que deve ser ágil, competitivo e dinâmico.

Nos últimos dois anos, impulsionado pela pandemia, assistimos a grandes alterações naquilo que é o processo de gestão de pessoas, nas quais se insere a atração de talento e o tipo de benefícios que podem tornar as empresas mais atrativas. Nos dias de hoje há fatores – como o caso de benefícios associados à saúde mental e emocional- que se tornaram vetores importantes para as pessoas.  

Não haja dúvidas de que o salário representa um fator muito importante, mas alargar a este fator uma abrangência de políticas de benefícios torna-se cada vez mais relevante, como é o caso do trabalho flexível, planos de formação e sucessão, seguros de saúde, plataformas com acesso a diversos serviços/produtos, entre outros. As empresas consideradas mais atrativas para trabalhar apresentam um pacote de incentivos diferenciados e personalizados, discutidos de acordo com cada profissional. Mas… não será este tema utópico por si? Poderá isto aplicar-se ao nosso tecido empresarial? Sendo constituído maioritariamente por PME, consigo compreender que isso possa apresentar um desafio complexo para as organizações, mas poderá ser um (novo) caminho para que as empresas consigam acompanhar a integração das novas gerações, sem esquecer as gerações passadas.

É importante referir que no que concerne aos benefícios, as organizações, na figura dos responsáveis pelos Recursos Humanos, devem ouvir os seus colaboradores, percebendo o coletivo e o individual, nomeadamente se procuram benefícios no campo da vida pessoal, de impacto social ou de carreira. Por isso, estes benefícios devem acompanhar o crescimento e amadurecimentos das organizações assim como dos seus colaboradores, porque vivemos num sistema dinâmico e só desta forma se consegue garantir que a organização tem uma proposta de valor diferenciadora que acompanha as motivações dos seus colaboradores.

Ainda existe um caminho a percorrer em muitas práticas de Recursos Humanos, que visem uma melhoria geral das expectativas face à realidade vivida nas organizações. O fator mais importante é que não deixemos esmorecer a vontade de criar soluções que permitam melhorar as condições de trabalho e as motivações associadas ao seu desenvolvimento.

Leia o artigo na sua publicação original aqui.

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