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Missão (im)possível?


Ricardo Pedro - 16 de Julho, 2021 - 0 comments

Em artigo de opinião publicado no Dinheiro Vivo, Sónia Gonçalves, Senior Consultant da Neves de Almeida HR Consulting, fala dos desafios associados à Formação via digital e aborda algumas formas de os superar.

A conjuntura em que nos encontramos trouxe consigo inúmeras mudanças, em diversos setores de atividade. É uma realidade inegável que todos nós, em maior ou menor escala, estamos a vivenciar. Uma realidade que obriga a que a palavra reinventar-se esteja continuamente presente no mindset de cada um de nós!

A área da tradicional formação em sala não tem sido exceção. E se é verdade que à primeira vista se poderia pensar numa missão impossível de alcançar, em termos do impacto conseguido e satisfação daqueles que a ela recorrem, a realidade tem mostrado o contrário.

Na realidade, a formação via digital recorrendo a plataformas como o Teams, o Zoom ou qualquer outra tornou-se atualmente uma necessidade, de forma a salvaguardar a aquisição e/ou reforço de competências críticas ao dia a dia de cada um de nós, do ponto de vista profissional ou mesmo pessoal. E se é verdade que do lado de quem procura é natural algum ceticismo em relação a este novo paradigma da formação (via digital), também é verdade que do lado de quem presta este tipo de serviços surgem inúmeros desafios.

Diria que o primeiro desafio com que nos deparamos é precisamente o conquistar a nossa audiência, ultrapassando a resistência que possa existir em alguns participantes e que muitas vezes se torna visível através do ecrã, ou mesmo verbalizada.

A par deste constrangimento, surge um outro que se prende com o garantir o envolvimento dos participantes num contexto digital. Sejamos honestos ao admitir que talvez seja este o GRANDE desafio. Via digital temos menos margem de controlo sobre “o que está a acontecer do outro lado do monitor” e é um facto que nem sempre os participantes estão verdadeiramente na formação. Existe, por vezes, a dificuldade de desligarem das suas atividades do dia-a-dia, de deixar para mais tarde a resposta a um email ou mesmo a concretização de uma tarefa urgente. Um ecrã a separar-nos torna o ambiente mais propício a que tal aconteça e obviamente que cabe a quem dinamiza esse tipo de sessões a responsabilidade de minimizar este tipo de situações. Como? Reinventando-nos naturalmente!

Torna-se crítico repensar a nossa forma de atuar. Por um lado, a duração das sessões, que inevitavelmente passa a ser inferior. Se queremos pessoas atentas, envolvidas do início ao fim temos de assegurar sessões mais curtas, aliadas a pausas mais frequentes. Por outro lado, é (e vai continuar a ser) determinante repensar o formato, as dinâmicas utilizadas, de forma a salvaguardar a componente experiencial e de treino que tanto preconizamos nas nossas intervenções.

O balanço que fazemos à data? Bastante positivo. Os feedbacks que recebemos falam por si, mostrando-nos as inúmeras vezes em que conseguimos superar as expectativas dos formandos.

O que parecia não cativar afinal cativa!

O que paria difícil de concretizar, afinal resulta!

E resulta porque vocês, que estão desse lado experimentam e repetem essa experiência. Continuam a acreditar que é, afinal de contas, uma Missão Possível.

Também nós continuamos a acreditar!

Leia o artigo na sua publicação original aqui

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