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Liderança na era digital


Ricardo Pedro - 16 de Março, 2021 - 0 comments

Em artigo de opinião publicado no Dinheiro Vivo, Rita Amaral, Senior Consultant da Área de Consultoria da Neves de Almeida HR Consulting, trata o tema da capacitação dos líderes e da reinvenção do seu papel numa era de rápidas mudanças no mercado, modelos de negócio e de trabalho.

Liderança na era digital

Os novos modelos de negócio e de trabalho, baseados na transformação digital das empresas e alavancados por novas tecnologias e ferramentas, como IoT (Internet of Things), impressão 3D, big data e blockchain, lançam novos desafios às lideranças. Estas transformações têm tido um impacto profundo em todas as áreas das empresas, reforçando a necessidade de repensar e reinventar o papel dos líderes, que se querem mais flexíveis, com elevada capacidade de adaptação e competências técnicas e comportamentais ajustadas para enfrentar os novos desafios com sucesso.

As rápidas mudanças no mercado implicam uma preocupação contínua por parte dos líderes com a inovação e estratégia, mantendo o foco no desenvolvimento das suas equipas. Na era digital, os líderes devem estar capacitados para:

  • Visão estratégica: conhecer o mercado e agir com foco no longo prazo, guiando a equipa na construção de uma visão comum que permita alcançar os objetivos da empresa;Para os “não escolhidos” fica sempre uma boa experiência do processo, que irá “contagiar” a imagem e o conhecimento com que ficam da empresa, podendo esta ser transmitida a outras pessoas.
  • Flexibilidade/abertura à mudança: chave para agir com rapidez em mercados voláteis e sob condições ambíguas, analisando obstáculos e antecipando riscos;
  • Inovação: ser criativo na procura de soluções inovadoras e manter-se atualizado em relação às atualizações da sua área;
  • Inteligência Emocional: o autoconhecimento é crucial para saber lidar com as suas próprias emoções e com as dos outros;
  • Comunicação: fomentar uma cultura de proximidade da equipa através de uma política de comunicação aberta, transparente e bilateral;
  • Gestão participativa: partilhar informações e envolver a equipa nos processos e tomada de decisão. No estilo de liderança tradicional a zona de conforto do líder define as fronteiras de um projeto/atividade já que este controla o planeamento e resultado de cada etapa. A liderança do futuro pressupõe debates em equipa agindo o líder como um facilitador/mentor neste processo. O envolvimento gera comprometimento e motivação e, consequentemente, desempenhos superiores;
  • Feedback contínuo: apontar oportunidades de melhoria, recolher feedback e traçar planos de desenvolvimento regularmente, ao invés de adotar um/ dois momentos de feedback formal por ano. O líder deve conhecer os pontos fortes de cada elemento da equipa e tê-lo em consideração na alocação de tarefas.

Em suma, o desenvolvimento da equipa nas suas diferentes vertentes deve ser o centro da missão dos líderes da era digital. Para tal, devem conhecer as suas equipas e motivações, e praticar uma gestão participativa que envolva e motive os vários elementos a caminhar juntos para a concretização de objetivos comuns. Para fazer face às exigências do mercado, devem assumir uma postura de aprendizagem contínua e procurar a inovação constante, sendo flexíveis e estando abertos à mudança.

Leia o artigo na sua publicação original aqui

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