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Estamos sempre à procura de Liderança?


Ricardo Pedro - 3 de Junho, 2022 - 0 comments

Em artigo de opinião para o Dinheiro Vivo, Mariana Jaloto, Consultant da Neves de Almeida HR Consulting, aborda o tema da Liderança focando o seu impacto nos processos de Recrutamento e Seleção”.

Enquanto fenómeno de interação, a liderança toma lugar como um dos mais antigos e complexos, sendo mais tarde conceptualizada e mantendo-se, desde então, como objeto de curiosidade e investigação. Trate-se de dimensão política, organizacional, social ou familiar, é inevitável falarmos sobre o tema. Com maior ou menor ciência sobre as diferentes caracterizações, modelos e mecanismos, é um fenómeno que reconhecemos e ao qual tendemos a imputar significado e relevância.

Sem presunção, penso que podemos concordar aqui – a liderança (ou falta dela) tem impacto. Tanto impacto que, leigos e versados, repetidamente questionamos: O que é um bom líder? O que é um líder eficaz? O que distingue uma liderança sólida?

Em contexto de Recrutamento & Seleção, as questões adensam-se. Quando falamos sobre procura de potencial e aquisição de talento, competências de liderança são regularmente indicadas como necessidade – a comunicação eficaz, a capacidade para motivar equipas, a adaptabilidade, etc. – sendo estas que muitas organizações estão a priorizar na sua seleção. Chego a questionar se as mesmas já se qualificarão no debate sobre escassez de competências. Em todo o caso, nota-se sim uma maior disponibilidade das organizações para abrir mão de certos requisitos em prol da aquisição de competência efetiva ou potencial de liderança.

Também do lado dos candidatos, é palavra de ordem, seja a sua motivação passar por “posições de liderança” ou existirem questões imediatas sobre as eventuais figuras-líder de um projeto ou organização.

Já para o processo de identificação, triagem e avaliação de candidatos, isto é fonte de enredo, à medida que enfrentamos o espetro das competências subtis. Assim, é essencial garantirmos que as nossas ferramentas e metodologias de avaliação estão capacitadas para apresentar conclusões válidas e relevantes sobre as competências que o mercado está a valorizar. Esta é uma das tendências que a formação disponibilizada aos profissionais da área deve acompanhar.

E porquê a liderança?

Porque, mesmo com uma multiplicidade de entendimentos, sabemos-lhe vantagens. A ideia de se construírem figuras e práticas que vêm unificar, de forma multinível, colaboradores, equipas e organizações, num caminho eficiente para cumprimento de objetivos comuns, é tanto apelativa quanto inspiradora. Este é o reconhecimento de que, a sensibilidade e a capacidade para gerar tal compromisso, são merecedoras da procura.

Porque a liderança é, sobretudo, veículo de clareza e foco, com efeito crítico em momentos de incerteza.

E, em jeito reverso, procuramo-la porque é a liderança eficaz que administra o antídoto ao caos.

Leia o artigo na sua publicação original aqui.

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