Em artigo de opinião para o Dinheiro Vivo, Carina Daúde, Senior Consultant da Neves de Almeida HR Consulting, fala da importância de se ouvir os colabores para uma boa gestão de talento e explica como é que o Índice de Excelência pode ser uma importante ferramenta para as organizações.
Não existem fórmulas mágicas nas organizações. Sabemos o que são as boas práticas e a literatura pode suportar-nos com exemplos testados de soluções que resultam para potenciar o talento, mas como temos ouvido com alguma frequência: one size does not fit all e a verdade é que são as características de cada organização que devem ditar aquilo que são as suas políticas de Gestão de Talento. A definição das políticas de Talento deve estar alinhada com a estratégia da Organização, com as necessidades do negócio, bem como a Missão e os valores, no entanto, nada disto é estanque, tal como a cultura, vivida no dia-a-dia pelas pessoas. Por isso é importante ouvir os colaboradores, perceber o que sentem, o que os motiva e o que de facto mobiliza o seu comprometimento com a organização e que no final do dia lhes vai trazer um melhor desempenho, bem-estar e satisfação em trabalhar na organização! Tendo isto em consideração, é fundamental realizar esta auscultação de forma cíclica, traçar diagnósticos, definir planos de ação e analisar o que está a resultar e do que as pessoas sentem falta.
Pelo sétimo ano consecutivo, a Neves de Almeida HR Consulting lança, já em junho, o Índice da Excelência, um estudo de clima, que pela sua tipologia permite a cada Organização participante não só traçar este diagnóstico, mas também compará-lo com um Benchmark de mercado posicionando a Organização de acordo com a sua dimensão e/ou setor de atividade. Ao longo dos anos, temos contado com mais de 1000 empresas participantes e mais de 70.000 questionários respondidos, que nos permite conhecer a realidade do tecido empresarial português.
Sabendo que o mercado e as tendências mudam, também todos os anos o Estudo procura adaptar-se à realidade e ir mais longe nas temáticas e nas análises produzidas. Nesta edição, reorganizámos algumas questões, que acreditamos que irão tornar o estudo mais robusto, e reajustámos alguns blocos de análise com é o caso do “flexible work“, onde é medida a satisfação e o impacto destes temas na satisfação, mas também a capacitação das lideranças neste contexto. Paralelamente, será introduzida uma nova dimensão que procura dar resposta a temáticas ligadas à Diversidade, Inclusão, Sustentabilidade e Responsabilidade Social, numa altura em que a proposta de valor das Organizações está cada vez mais associada ao seu propósito.
Este ano, será ainda medida a Satisfação por Género, Faixa Etária, Função, Antiguidade e até por Habilitação Académica. Esta segmentação poderá ser uma mais-valia no diagnóstico dos níveis de engagement e satisfação destes grupos, permitindo às Organizações atuarem de forma mais estratégica e direcionada às especificidades do Colaborador.
Nesta edição contamos ainda com outra grande novidade: o Relatório das Boas Práticas de Gestão de pessoas, baseado na componente qualitativa do Estudo, que posiciona a Organização nas várias temáticas em termos de benchmark e revela as principais tendências em Organizações de dimensão semelhante.
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